quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Evento realizado do Outubro Rosa



Neste domingo (23), no Dique do Tororó, eu e os colegas de faculdade, Danúbio e Cris, participamos do Outubro Rosa, organizado pelo Naspec - Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer. Representamos a turma de Jornalismo do 4º semestre noturno da Faculdade da Cidade, que criou o projeto Doando Amor ao Naspec, fruto de Trabalho Interdisciplinar.

Esse ano, o evento teve a Caminhada para a Vitória, foi animado pela banda Solta o Som e contou com várias ações sociais. Uma coisa que me chamou a atenção foi o patrocínio do Instituto Avon. Assegurou praticamente toda estrutura do Outubro Rosa. Parecia que o ato foi do instituto e o Naspec, apenas um colaborador. Não vi a marca do Núcelo em nada do que foi mostrado e distribuído.

Entretanto, fiquei contente em ver o pessoal do Naspec com a marca produzida pelo Sindicato dos Comerciários de Salvador: Você precisa “se tocar”. Aliás, todo material produzido nessa parceria tem sempre a valorização do sindicato e, mais ainda, do Naspec.

Essa participação da Avon me faz refletir sobre como as empresas no capitalismo se apropriam de manifestações culturais e de campanhas sociais como essa para promoverem sua imagem.

Ok. Legal a Avon fazer parceria com a Femama (Federação das Associações Filantrópicas pela Saúde da Mama) para desenvolver a campanha contra o câncer de mama. Mas, não dá pra conduzir-se no evento como se fosse o seu realizador e colocar entidades da importância do Naspec como coadjuvantes.

O Outubro Rosa é um movimento mundial, nascido em 1997, na Califórnia (EUA). Tem por objetivo dar visibilidade às iniciativas de enfrentamento do câncer de mama e promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce.

O Naspec merece respeito. Afinal, acolhe e dá assistências a pessoas do interior da Bahia em 75 leitos hospitalares e uma equipe multidisciplinar formada por 61 profissionais voluntários, entre enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticas, terapeutas ocupacionais e psicólogas.

Toda mulher precisa “se tocar”. Ter consciência e fazer o exame de toque para prevenir o câncer de mama. Empresa que querem ajudar nessa luta também precisam se tocar. O Naspec precisa de ajuda, sim. Mas ninguém pode querer ser maior do que ele".

Não concordo, porém com as observações e conclusões postadas pelo ilustre colega.

Pelo que percebi, a AVON investiu uma grande soma no evento. Tudo que vi ali é muito caro. Mas não foi apenas isto: houve competencia também.

Não acho que houve falta de respeito ao NASPEC. Se este não apareceu, como deveria, os motivos são claros:
Vivendo de doações, certamente não teria recursos para bancar como a bancada pela AVON.


a AVON é empresa privada que vide do objeto dos seus multiplos negócios. É natural que, tendo investido, bem mais, tem o direito de ver  sua marca bem mais visível . 

Em relação à nossa turma de jornalismo, da mesma forma, mesmo tendo ido alguns colegas registrados na nota de Claudio, não sei se outros foram, também não vi a NOSSA PRESENÇA. Não estou falando da presença física de um ou outro aluno NÃO VI A MARCA DA TURMA, algo que revelasse: aquela turma é da Faculdade da Cidade, que esta divulgando o NASPEC.

Para o publico eu não vi esta marca, esta presença. E a AVON não pode ser responsabilizada por isto. NOS É QUE TEMOS QUE NOS IMPOR, QUE MARCAR A PRESENÇA, que dizer com faixas, camisetas, videos, fotos: ESTAMOS AQUI. Ou marcamos nossa presença com atos, ações, ou busquemos patrocinios para isto.

Porém, mesmo tendo comparecido os colegas indicados por Claudio, a turma marcou a presença. Se não para o evento em geral, mas marcou para o pessoal do NASPEC. Estive lá com ROMIZA, sempre muito animada, entusiasmada, apesar de já quase meio dia, afirmou com muita simpatia: " a turma já esteve aqui, fez fotos vídeos". Com os poucos recursos que temos, com a falta da presença ou de trabalho de alguns colegas, para o NASPEC deixamos registrado: estamos aqui com voces.

O mais é aprenderemos , sermos criativos e em outros eventos, quem sabe, termos patrocinadores que se interessem pela ação, como foi o cado da AVON que, com certeza, para investir como investiu, teve alguem para convece-la de que "valia a pena". Vamos trabalhar que, com certeza, alguem reconhecerá nosso trabalho, ação, que servirá não apenas para as ações em favor do NASPEC como em favor do nosso crescimento como profissional.

Não acho que a AVON pretendeu ser maior que o NASPEC. Apenas, com grana , o que não conta o NASPEC, pode fazer melhor, aliado à competência do setor de Marketing daquela empresa.

Nem por isto foi menor o NASPEC no avento. Nem mero coadjuvante: fez o que pode. E nos, do curso de Jornalismo, também. E mais e melhor vamos fazer. Só depende de nós. E, já que não temos grana, vamos atras de quem e convence-os de que vale a pena investir no que fazemos e no que faz o NASPEC.

Vamos começar, criando , imaginando, e já executando nos próximos eventos já agendados, onde podemos mais uma vez, levar a nossa marca:

06.11, passeio asbeb.

04.12, passeio asbeb.

show do ima.


Cláudio Mota

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